[Coluna] O “FUTURO DA DEMOCRACIA” NA AMÉRICA LATINA EM VERTIGEM? UM OLHAR A PARTIR DAS DERRUBADAS PRESIDENCIAIS EM HONDURAS (2009), PARAGUAI (2012) E BRASIL (2016)
Journal Title: O Cosmopolítico - Year 2020, Vol 6, Issue 1
Abstract
A Grécia Antiga deixou inúmeros legados para a civilização ocidental, entre eles, a democracia. Este modelo político destacou-se na pólis ateniense servindo, posteriormente, de referência para outros governos no mundo inteiro. Etimologicamente, democracia significa “governo do povo”. Neste momento, o povo era representado pelos cidadãos da cidade-Estado grega que poderiam participar da ágora (assembleia) para discutir e tomar as decisões políticas da pólis. A cidadania, nesta época, era conferida geralmente aos homens com mais de 18 anos, filho de helenos e livre, excluindo todas as mulheres, estrangeiros e escravos que também viviam na pólis. Desde então, a democracia passou por modificações ampliando seu sentido. A democracia é dinâmica, salienta Norberto Bobbio (2002, p.19). Assim, a modernidade imprimiu uma nova leitura dando origem a democracia moderna. Segundo Bobbio (2002, p.22), ela pode ser definida por alguns aspectos mínimos como “conjunto de regras de procedimento para a formação de decisões coletivas”, que estabelece a maior participação possível dos indivíduos. Para o autor, a transparência do poder (ou visibilidade) é essencial para a existência da democracia. Vale ressaltar que, as decisões coletivas é a vontade da maioria que não necessariamente é consenso. Ademais, Bobbio assinala a interdependência entre o Estado liberal e o Estado democrático, no qual, para garantir os mecanismos básicos de um requer o [pleno] funcionamento do outro.
Authors and Affiliations
Meyre Teixeira
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